MINHA VIDA
Eu sou Francieli Costa, nasci no dia doze de novembro de 1986, sou filha de Nair Costa e Arnaldo Riedel. Nasci em Pato Bragado, mas vivi minha infância no Paraguai.
Sou filha mais velha e tenho só uma irmã.
Com sete anos fui para escola, estudei até a sétima série, meus dois últimos anos na escola foram bastante difíceis, pois era muito longe, não tinha transporte e eu tinha que ir de bicicleta, a estrada era de chão e em dias de chuva ficava difícil.
Éramos uma família pobre e passamos muitas dificuldades. Com 14 anos fui morar em Missal para trabalhar de doméstica. Lá eu conheci uma pessoa com a qualme casei.
No dia 3 de dezembro de 2004 vim morar com minha mãe, onde arrumei emprego e comecei a trabalhar.
Em 19 de julho de 2006 fiquei sabendo que estava grávida. Minha filha nasceu no dia 20 de fevereiro de 2007 com muita saúde.
Infelizmente meu casamento não deu certo, hoje estou sozinha, trabalhando e estudando para dar um futuro para mim e minha filha.
Tenho vários sonhos que se Deus me permitir quero realiar. Principalmente terminar os estudos. Isto é um ouco da minha história.
No dia 3 de dezembro de 2004 vim morar com minha mãe, onde arrumei emprego e comecei a trabalhar.
Em 19 de julho de 2006 fiquei sabendo que estava grávida. Minha filha nasceu no dia 20 de fevereiro de 2007 com muita saúde.
Infelizmente meu casamento não deu certo, hoje estou sozinha, trabalhando e estudando para dar um futuro para mim e minha filha.
Tenho vários sonhos que se Deus me permitir quero realiar. Principalmente terminar os estudos. Isto é um ouco da minha história.
MINHA HISTÓRIA DE VIDA
Eu, Sirlene Lino Ferreira Alves Kunze, nasci no dia 28 de setembro de 1982.
Sou filha de Diomar Lino Ferrreira e de Maria Vani Alves Farias.
Nasci num pequeno vilarejo chamado Distrito Iguazu- Paraguai.
Sou a segunda filha de nove filhos. quando tinha 9 anos comecei a estudar, mas estudei muito pouco, pois meu pai dizia que menina não precisa estudar.
Minha infância foi muito pobre, cheia de sonhos, sempre ajudando meus pais, as vezes eu achava que tinha que ser menino, para poder ajudar mais a mãe.
Mas hoje estou casada, tenho três filhos, e com muita luta e força de vontade, estou realizando meus sonhos, um deles é tocar violão e cantar, do qual eu gosto muito.
hoje tive a oportunidade de estudar, estou amando tudo o que estou aprendendo. Voltar à escola está sendo muito importante pra mim.
UM POUCO DA MINHA VIDA
Eu, Rosana Silva, nasci numa pequena cidade no Paraguai. Tenho uma irmã e um irmão.
Quando completei três anos meus pais vieram para o Brasil atrás de uma vida melhor, mas não deu muito certo, meus pais se desentenderam e chegaram a uma separação. Minha mãe trabalhou muito para nos sustentar e conseguir nos manter na escola.
Sempre tive meus cabelos rebeldes e sofri muita discriminação sobre isso. Então resolvi parar de estudar.
Quando completei 18 anos conheci meu marido Gelson com quem me casei e tenho duas lindas crianças.
Agora reslvi estudar novamente e já estou trabalhando para ajudar meu marido a dar melhores condições de vida a meus filhos.
Minha História
Eu, Lucilda Flores de Utzig, sou filha de Ricardo Flores e Ramona
Angela Mendez. Somos em seis irmãos, três meninas e três meninos. Eu
nasci lá em Carlos Antonio Lopes no Paraguay éramos de uma família
muito humilde, moravamos no sitio, meu pai era agricultor e minha mãe
dona de casa, ela ajudava meu pai na lavoura, vivi minha infância
brincando muito e tomando banho nos riachos. Todos os fins de
semana,íiamos passear na casa da minha avó.
Eu me divertia muito, quando ia passear na casa das minhas amigas elas
liam versinhos quando chegava a minha vez eu ficava calada e muito
envergonhada, pois eu não sabia ler, quando completei doze anos de
idade comecei de estudar, adorava ir a escola, estudei apenas seis
meses por que meus pais não queriam que eu estudasse. Eles diziam que
menina não precisava estudar, que ia na escola só para correr atrás dos
meninos.
Comecei a
trabalhar em 2003 para ajudar meus pais, quando completei dezesseis
anos de idade casei e com dezessete anos tive minha filha. Vim morar
para o Brasil.
Com
dezenove anos tive meu segundo filho e sempre com um sonho que era
estudar, agora com 22 anos consegui uma oportunidade no Colégio Paulo
Freire e estou realizando meu sonho que é estudar, pois meu sonho é ser
professora de Espanhol, vou fazer de tudo para realizar meu sonho.
Eu, Leonida, nasci num sítio no interior de Marechal Cândido Rondon, hoje conhecido como Porto Mendes, numa família muito pobre, meus pais já tinham 3 filhas, eu era a quarta.
Morei no sítio que era lindo, com um riacho nos fundos. Adorávamos tomar banho no riacho com as amigas e vizinhas. Vivi lá até que meu pai foi obrigado a vender o sítio pois iria alagar com a construção da Usina de Itaipu.
Eu estava com seis anos quando mudamos para outro sítio em Cunhaporã, onde eu comecei a estudar, na escola da linha Paulista Almeida Júnior. Lá eu estudei até os 11 anos pois no local não tinha Ginásio e eu tive que abandonar os estudos. Como a outra escola ficava muito longe e não tinha condução, tive que ficar sem estudar.
Em Cunhaporã morei até os 15 anos quando novamente mudamos de sítio. Aos dezesseis anos perdi meu pai, aos dezoito conheci meu marido, casamos e tivemos dois filhos maravilhosos. Comecei a trabalhar na roça, trabalhei na psicultura, suinocultura e já tirei leite. Agora faço artesanato e adoro pescar com meu marido.
Estou com 38 anos e tive a oportunidade de voltar a escola e terminar os estudos no ensino fundamental e médio na APED.
Eu, Ivone, nasci aos 25 de agosto de 1946 em Coxilha, distrito de Passo Fundo, Rio Grande do Sul.
Vivi ali com meus pais até a idade de quatro anos quando nasceu a minha irmãzinha Lídia, daí em diante eu já tive um pouco de responsabilidade, precisava ajudar a cuidar dela.
Quando ela cresceu então brincávamos muito, éramos muito felizes, tínhamos muita liberdade para correr pelos campos, brincar com cachorrinhos e nossas bonecas eram muito estimadas e bem cuidadas.
Minha mãe chamava-se Luiza e era muito trabalhadeira, tanto em casa como na roça. No inverno ajudava o papai a fazer erva-mate que era vendida no comércio por um bom preço.
Papai gostava muito de ler, lia em voz alta para todos ouvir e nós adorávamos escutar as histórias. Lia até na língua alemã, que era a sua origem, meu avô era estrangeiro, veio da Alemanha aos três anos de idade. Papai também me ensinou a ler, escrever e fazer contas. Sem caderno ou lápis usava uma lousa de pedra que antigamente se usava nas escolas, ou até mesmo com o dedo na serragem, areia ou terra.
Nós éramos em seis famílias de alemães, todos vizinhos e morávamos num lugarzinho chamado Colônia Miranda. Os outros moradores eram todos brasileiros ou caboclos, existiam também muitos negros.
Em meados de 1965 resolveram mudar-se de lá e acharam Iguiporã aqui no Paraná, na época chamava-se Iporã, distrito de General Rondon, município de Tloledo.
Destes pioneiros que enfrentaram a mata virgem com foice e machado. Era tudo muito selvagem pois existiam onças e muitas cobras venenosas. Por sorte nenhum foi mordido por cobra ou tragicamente morto por acidente de árvore que caísse em cima, como aconteceu com outros pioneiros. Isso aconteceu nos anos de 1958/1959 e até 65 quando os últimos chegaram com suas mudanças.
Destes pioneiros, hoje não vive mais ninguém . Já estão todos falecidos...
UM POUCO DO QUE EU VIVI
Morei no sítio que era lindo, com um riacho nos fundos. Adorávamos tomar banho no riacho com as amigas e vizinhas. Vivi lá até que meu pai foi obrigado a vender o sítio pois iria alagar com a construção da Usina de Itaipu.
Eu estava com seis anos quando mudamos para outro sítio em Cunhaporã, onde eu comecei a estudar, na escola da linha Paulista Almeida Júnior. Lá eu estudei até os 11 anos pois no local não tinha Ginásio e eu tive que abandonar os estudos. Como a outra escola ficava muito longe e não tinha condução, tive que ficar sem estudar.
Em Cunhaporã morei até os 15 anos quando novamente mudamos de sítio. Aos dezesseis anos perdi meu pai, aos dezoito conheci meu marido, casamos e tivemos dois filhos maravilhosos. Comecei a trabalhar na roça, trabalhei na psicultura, suinocultura e já tirei leite. Agora faço artesanato e adoro pescar com meu marido.
Estou com 38 anos e tive a oportunidade de voltar a escola e terminar os estudos no ensino fundamental e médio na APED.
MINHA HISTÓRIA
Vivi ali com meus pais até a idade de quatro anos quando nasceu a minha irmãzinha Lídia, daí em diante eu já tive um pouco de responsabilidade, precisava ajudar a cuidar dela.
Quando ela cresceu então brincávamos muito, éramos muito felizes, tínhamos muita liberdade para correr pelos campos, brincar com cachorrinhos e nossas bonecas eram muito estimadas e bem cuidadas.
Minha mãe chamava-se Luiza e era muito trabalhadeira, tanto em casa como na roça. No inverno ajudava o papai a fazer erva-mate que era vendida no comércio por um bom preço.
Papai gostava muito de ler, lia em voz alta para todos ouvir e nós adorávamos escutar as histórias. Lia até na língua alemã, que era a sua origem, meu avô era estrangeiro, veio da Alemanha aos três anos de idade. Papai também me ensinou a ler, escrever e fazer contas. Sem caderno ou lápis usava uma lousa de pedra que antigamente se usava nas escolas, ou até mesmo com o dedo na serragem, areia ou terra.
Nós éramos em seis famílias de alemães, todos vizinhos e morávamos num lugarzinho chamado Colônia Miranda. Os outros moradores eram todos brasileiros ou caboclos, existiam também muitos negros.
Em meados de 1965 resolveram mudar-se de lá e acharam Iguiporã aqui no Paraná, na época chamava-se Iporã, distrito de General Rondon, município de Tloledo.
Destes pioneiros que enfrentaram a mata virgem com foice e machado. Era tudo muito selvagem pois existiam onças e muitas cobras venenosas. Por sorte nenhum foi mordido por cobra ou tragicamente morto por acidente de árvore que caísse em cima, como aconteceu com outros pioneiros. Isso aconteceu nos anos de 1958/1959 e até 65 quando os últimos chegaram com suas mudanças.
Destes pioneiros, hoje não vive mais ninguém . Já estão todos falecidos...
